Criado-mudo
Era
pra ser apagado.
Era
de cor forte,
Não
dava.
Aparecia
na tela branca.
Com
o rosto de lado,
Nunca
pra frente.
Nunca
autônomo,
Sempre
submisso.
Ele
estava ali,
Ocupando
o lugar.
Lugar
de objeto,
De
criado-mudo.
Foi
retratado.
Tentaram
denegrir.
Falharam,
Já
era negro.
Hoje
ele fala,
Fala
em qualquer língua.
Fall
your prejudice.
Retrata.
Morre,
Porque
era pra ser apagado,
Mas
a cor é forte,
Não
dá,
Destaca
na vida branca.
Ofusca,
o talento
Do
criado criador,
Que
agora destaca
Na
tela branca que é a vida
Abala.
- Victor Wallace.
Este poema e imagem são autorais, cópias ou publicações sem referência são consideradas ilegais. Publicação: 10/06/2020
Nossa, muito bom mesmo, senti até a respiração parar enquanto lia. Eu descobri recentemente a origem da palavra e fiquei bem chocada mesmo, compartilhei com meus amigos e familiares pra que não se propague mais essa linguagem com o móvel.
ResponderExcluirEsse texto é tocante, parabéns!
osenhordoslivrosblog.wordpress.com
Obrigado, que ótimo que gostou!
ExcluirEntão, tem outros nomes que todo mundo consegue entender e associar ao objeto que estamos nos referindo e mesa de cabeceira super faz esse papel.
Abraços!
Muito bom!
ResponderExcluir:)
ExcluirBelo poema.
ResponderExcluirObrigado pela visita ao meu blog. Esteja sempre presente.
Bom fim de semana!
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Até mais, Emerson Garcia